As buscas pelo menino Benjamim Nunes de Jesus, de 4 anos, continuam nesta quarta-feira (4), em Guarujá, no litoral de São Paulo. Equipes de bombeiros terrestres e marítimos tentam localizar a criança que desapareceu na Praia de Santa Cruz dos Navegantes, onde estava com a mãe, uma amiga e a filha dela. Ainda não se sabe se a criança entrou no mar ou em uma trilha, em uma área de mata próxima à praia.
Benjamin desapareceu por volta das 14h de terça-feira (3). A mãe dele, Ana Cristina de Souza Nunes, estava de folga e levou o menino para aproveitar o dia na praia. Em determinado momento, o pai dele passou pelo local a pé, e o menino foi ao encontro dele, ficando brincando por alguns instantes.
Depois disso, ele retornou para perto da mãe. Em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Rede Globo, Ana Cristina conta que o filho pediu para ir ao Centro Comunitário dos Saldanhas, cuja entrada é próxima ao local onde a família estava. “Eles [filho dela e filha da amiga] ficavam toda hora indo na água, mas eles ficavam por aqui. Nisso, quando o pai dele já tinha ido, ela [menina] veio e pediu mais uma vez para ir para o Saldanha, e aí a gente falou não”, explica.https://22cdaa9fbc9eb74f7cd555c3526ad15b.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html
Bombeiros procuram menino de 4 anos que sumiu em praia de Guarujá
Em questão de segundos, a mãe perdeu o filho de vista. “Foi aí que eu falei: ‘cadê o Ben?’”, afirma. Nesse momento, uma moradora do local afirmou ter visto o menino mergulhando na água. “Quando ela olhou, ele já não estava mais. Por isso que eu estou com isso na cabeça. Ele pode estar no mar”, declara Ana.
Logo após o desaparecimento, a família acionou o Corpo de Bombeiros e o Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), para buscas no mar e em terra. Segundo o GBMar, a procura na água seguiu até o anoitecer de terça-feira, e continua logo pela manhã desta quarta. Já as equipes em terra passaram a madrugada buscando pela área de mata próxima à praia.
“Como ele gosta de aventura, vê vídeos de aventuras, ele poderia ter entrado no Saldanhas e dentro do mato. Eu não quero nem pensar na possibilidade de perder o meu filho”, finaliza a mãe.
